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PAULA PIMENTA DE PÁDUA
brasil . interior de são paulo

Paula Pimenta de Pádua Gonçalves nasceu em Jundiaí, interior de São Paulo em 1988, onde teve seu primeiro contato com as Artes Plásticas. Neta de artistas plásticos e professores passou parte de sua infância nos ateliês de seus avós Athos e Luzia Pimenta de Pádua e de sua tia Juçara Pimenta de Pádua Colagrossi, ajudando nos preparos das tintas e iniciando seu aprendizado no desenho e na pintura.  Inicia sua trajetória criativa na área da moda cursando Moda e Estilo no Senac em 2006, em 2007 ingressa no Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Belas Artes de São Paulo e passa a atuar como artista visual produzindo trabalhos de cunho contemporâneo principalmente nas linguagens da pintura e da instalação, em alguns momentos extrapola as margens propondo ações de intervenções urbanas em festivais culturais e ações urbanas coletivas. 

 

Sua poética é guiada por um imenso fascínio pela paisagem e pelos seres que a habitam, em uma prática de coletas informações, imagens e sensações de lugares reais, que habitou ou visitou e de outros espaços, visitados em sonhos, visões, trazendo imagens do inconsciente a partir de uma pintura mais intuitiva, que introduz elementos guiados pelas referências e pesquisas históricas e culturais, mas que deixa fluir a construção das formas. 

 

Levando em consideração que a Paisagem é uma categoria de análise da Geografia que nos auxilia no estudo e compreensão do espaço a partir de um recorte específico. Ela é definida como tudo aquilo que podemos identificar e interpretar por meio dos nossos sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) em um determinado lugar. São alteradas de tempos e tempos e podem coexistir elementos materiais de diferentes épocas, e naturezas, sendo no campo do natural e do cultural ou antrópico.  Sua pesquisa se desdobra em ações que traçam, de forma paralela, dois caminhos. Um é aquele do corpo que absorve as informações presentes nos elementos naturais e artificiais dos ambientes e ressignifica suas experiências a partir da criação de imagens e proposições que atuam em um ciclo infinito de desdobramentos, unindo e misturando as memórias individuais e coletivas. Outro é aquele que olha para paisagem interna, reflexo também de influências das paisagens experiênciadas.

Integrou os ateliês coletivos: PaperBoxLab (2014) e Ateliê Novo (2015) na cidade de São Paulo e o Ateliê Plano em Jundiaí, interior de São Paulo, como artista residente e produtora (2015-2017). Durante a estadia em São Paulo trabalhou como arte educadora em projetos culturais (Fábricas e Cultura, Fundação Casa e Oficineiros) e como assistente da artista visual e professora Geórgia Kyriakakis (2011 a 2016). Em 2015 realizou residência artística no Vermont Studio Center (EUA) e retornou após a viagem a sua cidade natal, colaborando em diversas iniciativas como a Ocupação Cultural Ocupa Colaborativa, em 2016, o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Jundiaí, como titular da Câmara Setorial de Artes Visuais (2016/2018) e o Festival Delas - mulheres na arte, como produtora e curadora (atualmente integra a equipe de comunicação).

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Vermont e Gihon River, 2015

Participou de mostras individuais e coletivas no Brasil e na Itália, algumas como artista, outras  também como organizadora, como: Mostra Delas de Artes Visuais 2019 - exposição coletiva integrante da programação do Festival Delas de 2019 com apoio do PROAC Editais. (Março de 2019, Jundiaí). Brecha: danos e certezas Exposição Coletiva coordenada pela Câmara Setorial de Artes Visuais do CMPC Jundiaí, realizada na Galeria de Arte Fernanda Perracini Milani (Agosto de 2017, Jundiaí, SP) e Entre-meios: Extensões do que separa. Mostra coletiva no Ateliê Plano (Novembro e Dezembro, 2015).

Em 2018 realiza uma exposição individual trazendo uma retrospectiva da sua produção nos últimos 10 anos, intitulada como Coletas de uma paisagem em movimento, selecionada via chamamento para ocupação das galerias do Centro Cultural Jorosil, na cidade de Jundiaí em Dezembro 2018. Neste mesmo ano participa da Virada Feminista Independente com a intervenção urbana, São tantos os silêncios a Romper, criada para integrar a Virada Feminista de Jundiaí em 2018 e Festival Delas em 2019. 

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Intervenções realizadas nas ruas de Jundiaí (SP - BRA)

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Na cidade de São Paulo participou de diversas mostras e ações, sendo as principais: Projeto Rizoma - Exposição coletiva de mulheres artistas brasileiras. Realizado em São Paulo (2017) e Minas Gerais (2018), o Projeto Fissura - Intervenção artística em uma casa no Jardins que está aguardando demolição. (Outubro a Dezembro de 2016, São Paulo), a exposição coletiva CorpoRação, produzida pelo projeto ISCREAM (Setembro e Outubro de 2016, São Paulo). E às mostras realizadas no  Instituto PaperBoxLab, OPEN BOX Exposição coletiva dos artistas residentes (Maio a Julho, 2015)  e Ateliê 106 exposição coletiva dos artistas residentes do ateliê 106 (Novembro de 2014). 

Em 2022, após o retorno da cena cultural, participa da exposição coletiva " Brasil sem fronteiras" na Itália, realizada na Galeria La Pigna na cidade de Roma, com curadoria de Sandra Setti e Ligia Tesla. 

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Sós, 2018, Mostra IncorporAções

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